sexta-feira, 30 de abril de 2010

PÁRIS


Na mitologia grega, Páris era um dos mais novos filhos do rei Príamo de Tróia. Ele ainda estava saindo da adolescência quando foi escolhido pelas deusas Hera, Atena e Afrodite para eleger qual delas seria a mais bela. Cada deusa, buscando suborná-lo para ser eleita, prometeu-lhe riquezas e vitórias, mas somente Afrodite lhe garantiu que se casaria com a mulher mais bela do mundo se ele a escolhesse: a princesa Helena de Esparta. Então, Páris não hesitou e elegeu Afrodite como a mais bela das três despertando a ira de Atena e de Hera que enviaram seus exércitos gregos para destruí-lo e a Tróia.
Páris, com ajuda do deus Apolo, derrotou Aquiles que foi o mais forte e potente guerreiro grego daquela guerra, atingindo-lhe uma flecha no calcanhar, único ponto em que poderia matá-lo (vingando-se, assim, da morte de Heitor). Conhecido por ser um príncipe que valorizava e apreciava as mulheres, Páris acreditava que os únicos prazeres a que deveria dar algum valor eram os da carne. Entretanto, somente após uma visão atribuída a Apólo, Páris resolve batalhar de forma decisiva na guerra de Tróia. Com Helena, teve quatro filhos: Agano, Bunico, Ideu e Helena.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

ÉDIPO


Édipo é um personagem da mitologia grega. Famoso por matar o pai e casar-se com a própria mãe. Filho de Laio e de Jocasta, pai de Etéocles, Ismênia, Antígona e de Polinice.
Segundo a lenda grega, Laio, o rei de Tebas havia sido alertado pelo Oráculo de Delfos que uma maldição iria se concretizar: seu próprio filho o mataria e que este filho se casaria com a própria mãe.
Por tal motivo, ao nascer Édipo, Laio abandonou-o no monte Citerão pregando um prego em cada pé para tentar matá-lo. O menino foi recolhido mais tarde por um pastor e batizado como "Edipodos", o de "pés-furados", que foi adotado depois pelo rei de Corinto e voltou a Delfos.
Édipo consulta o Oráculo que lhe dá a mesma previsão dada a Laio, que mataria seu pai e desposaria sua mãe. Achando se tratar de seus pais adotivos, foge de Corinto.
No caminho, Édipo encontrou um homem e, sem saber que era o seu pai, brigou com ele e o matou, pois Laio o mandou sair de sua frente.
Após derrotar a Esfinge que aterrorizava Tebas, que lançara um desafio ("Qual é o animal que tem quatro patas de manhã, duas ao meio-dia e três à noite?"), Édipo conseguiu desvendar, dizendo que era o homem. "O amanhecer é a criança engatinhando, entardecer é a fase adulta, que usamos ambas as pernas, e o anoitecer é a velhice quando se usa a bengala".
Conseguindo derrotar o monstro, ele seguiu à sua cidade natural e casou-se, "por acaso", (já que ele pensava que aqueles que o haviam criado eram seus pais biológicos) com sua mãe, com quem teve quatro filhos. Quando da consulta do oráculo, por ocasião de uma peste, Jocasta e Édipo descobrem que são mãe e filho, ela comete suicídio e ele fura os próprios olhos por ter estado cego e não ter reconhecido a própria mãe. Após sair do palácio, Édipo é avisado pelo Corifeu que não é mais rei de Tebas; Creonte ocupara o trono, desde então. Édipo pede para ser exilado, mandado embora. Pede, ainda, para que Creonte cuide das suas duas filhas como se fossem suas próprias

quarta-feira, 28 de abril de 2010

HEMERA


Na mitologia grega, Hemera – filha de Nix (a noite) com Erebo (deus da escuridão) – era a personificação do dia (a deusa é interligada ao fato mitológico de poder ter sido a primeira deusa a representar o sol). Teve um romance com seu irmão Éter e com ele teve uma filha, Tálassa. Unida a este, também gerou seres não antropomorfizados: Tristeza, Cólera, Mentira, etc. A lista de Higino lhe atribue como filhos: Oceanus, Témis, Briareu, Giges, Estérope, Atlas, Hipérios, Saturno , Moneta, Dione e as três Fúrias. Hemera personificava a luz do dia e o ciclo da manhã. Nasceu junto de Ether e das Hespérides. Era personificação do dia como divindade feminina. Algumas tradições colocam Éter e Hemera como pais de Urano e de Gaia — logo como a semente de quase todos os deuses gregos. Mais tarde, passou a compor o séquito de Hélios ao lado das Hespérides. Era também guardiã das fronteiras, entre o mundo onde chegava a luz e o mundo das sombras.
Segundo Hesíodo, Hemera habita junto com sua mãe além do Oceano, no extremo do Ocidente. Lá, um grande muro separa as portas do Inferno do Mundo visível. Atrás do muro há o grande palácio onde ambas residem, mas nunca as duas estão juntas. Quando Hemera sai, sua mãe espera até a hora de lançar a noite sobre o mundo. Quando Hemera retorna cruza por sobre o muro e cumprimenta sua mãe que saia para correr pelo Mundo. Como diz Hesíodo: "Nunca o palácio fecha ambas".
Segunda outras tradições, Hemera junto de Éter concebeu Urano e Gaia. Segundo a mitologia, momentos antes de Hemera conceber Urano e Gaia, ouviam-se grandes estrondos por todo Universo, como se o céu estivesse sendo influenciado pela deusa (é citado que isso se deve ao fato de Hemera ter uma forte ligação com Éter).

terça-feira, 27 de abril de 2010

HESPÉRIDES


As Hespérides, na mitologia grega, são primitivas deusas primaveris que representavam o espírito fertilizador da Natureza, donas do jardim das Hespérides, situado no extremo ocidental do mundo .
A rigor, o termo Hespérides designa dois grupos distintos de divindades, que com frequência são confundidos. O primeiro, e mais antigo, é o das três deusas Hespérides, que personificam a luz da tarde e o ciclo do entardecer. Segundo Hesíodo, são filhas de Nix (a noite) e Érebo (a escuridão) . Há, no entanto, outras versões para a sua ascendência. Uma delas as dá como filhas de Éter (luz celeste) e Hemera (luz do dia).
O outro grupo é o das sete ninfas Hespérides, ou ninfas do poente, cuja origem é também controversa. Segundo a versão mais corrente, são filhas do titã Atlas com a deusa Héspera. Também são descritas como filhas de Zeus e Têmis ou de Fórcis e Ceto.



♦ As deusas Hespérides passeiam pelos céus, encarregando-se de iluminar todo o mundo com a luz da tarde. Desta forma, fazem parte do ciclo do dia: Hemera traz o dia, as Hespérides trazem o entardecer e Nix fecha o ciclo com a noite.
As três deusas Hespérides são:
♥ Egle - "a Radiante" - deusa da luz avermelhada da tarde
♥ Erítia - "a Esplendorosa" - deusa do esplendor da tarde
♥ Hespéra - "a Crepuscular" - deusa do crepúsculo vespertino.
As Hespérides possuem atributos semelhantes aos das Horas (que presidem as estações do ano) e também das Cárites (ou Graças). Junto de Hemera (o Dia), compunham o séquito de Hélios (o Sol), de Eos (a Aurora) e de Selene (a Lua), iluminavam o palco e maestravam a dança das Horas, de quem se tornaram companheiras.
Como as Cárites, as Hespérides cantavam em coro, com voz maravilhosa, junto às nascentes sussurrantes que exalam ambrósia e costumavam ocultar-se através de súbitas metamorfoses




♦ As ninfas Hespérides, também chamadas de ninfas do poente, habitavam o extremo Ocidente, não longe da ilha dos Bem-Aventurados, nas margens do Oceano. Tinham o dom da profecia e da metamorfose. Eram belas, jubilosas e simbolizavam a fertilidade do solo. Moravam em um belo palácio localizado à frente do jardim das árvores dos pomos de ouro. À medida que o mundo ocidental foi sendo mais bem conhecido, precisou-se a localização do país da Hespérides com o junto ao monte Atlas.
A paternidade destas ninfas é muito controversa. Uma versão diz que elas são filhas de Zeus e Têmis, outra, que descendem de Fórcis e Ceto. A interpretação evemerista diz que Hésperos, o astro da tarde, teria tido uma filha chamada Hespéride, que junto de Atlas, seu tio, deu à luz às ninfas Hespérides.
Segundo Evêmero as ninfas Hespérides são sete donzelas :
Aretusa (ou Hesperaretusa = Aretusa do ocidente)
♥ Hespéria
♥ Hespéris
♥ Egéria
♥ Clete
♥ Ciparissa
♥ Cinosura
As ninfas possuíam o dom de controlar a vontade de feras selvagens e eram consideradas guardiãs da ordem natural, das fronteiras entre o dia e a noite, dos tesouros dos deuses, e também das fronteiras entre os três mundos (a Terra, o paraíso e o mundo subterrâneo, ou Hades).

segunda-feira, 26 de abril de 2010

ORFEU


Na mitologia grega, Orfeu era poeta e músico, filho de Apolo, e da musa Calíope. Era o músico mais talentoso que já viveu. Quando tocava sua lira, os pássaros paravam de voar para escutar e os animais selvagens perdiam o medo. As árvores se curvavam para pegar os sons no vento. Ganhou a lira de Apolo. Alguns dizem que Eagro, rei da Trácia, era seu pai.
Foi um dos cinquenta homens que atenderam ao chamado de Jasão, os argonautas, para buscar o Velocino de Ouro. Acalmava as brigas que aconteciam no navio com sua lira. Durante a viagem de volta, Orfeu salvou os outros tripulantes quando seu canto silenciou as sereias, responsáveis pelos naufrágios de inúmeras embarcações.
Orfeu apaixonou-se por Eurídice e casou-se com ela. Mas Eurídice era tão bonita que, pouco tempo depois do casamento, atraiu um apicultor chamado Aristeu. Quando ela recusou suas atenções, ele a perseguiu. Tentando escapar, ela tropeçou em uma serpente que a picou e a matou. Por causa disso, as ninfas, companheiras de Eurídice, fizeram todas as suas abelhas morrerem.
Orfeu ficou transtornado de tristeza. Levando sua lira, foi até o Mundo dos Mortos, para tentar trazê-la de volta. A canção pungente e emocionada de sua lira convenceu o barqueiro Caronte a levá-lo vivo pelo rio Estige. A canção da lira adormeceu Cérbero, o cão de três cabeças que vigiava os portões. Seu tom carinhoso aliviou os tormentos dos condenados.Encontrou muitos monstros durante sua jornada, e os encantou com seu canto
Finalmente Orfeu chegou ao trono de Hades. O rei dos mortos ficou irritado ao ver que um vivo tinha entrado em seu domínio, mas a agonia na música de Orfeu o comoveu, e ele chorou lágrimas de ferro. Sua esposa, a deusa Perséfone, implorou-lhe que atendesse o pedido de Orfeu. Assim, Hades atendeu seu desejo. Eurídice poderia voltar com Orfeu ao mundo dos vivos. Mas com uma única condição: que ele não olhasse para ela até que ela, outra vez, estivesse à luz do sol.
Orfeu partiu pela trilha íngreme que levava para fora do escuro reino da morte, tocando músicas de alegria e celebração enquanto caminhava, para guiar a sombra de Eurídice de volta à vida. Ele não olhou nenhuma vez para trás, até atingir a luz do sol. Mas então se virou, para se certificar de que Eurídice o estava seguindo.
Por um momento ele a viu, perto da saída do túnel escuro, perto da vida outra vez. Mas enquanto ele olhava, ela se tornou de novo um fino fantasma (ou em outras versões uma estátua de sal), seu grito final de amor e pena não mais do que um suspiro na brisa que saía do Mundo dos Mortos. Ele a havia perdido para sempre. Em desespero total, Orfeu se tornou amargo. Recusava-se a olhar para qualquer outra mulher, não querendo lembrar-se da perda de sua amada. Posteriormente deu origem ao Orfismo, uma espécie de serviço de aconselhamento; ele ajudava muito os outros com seus conselhos , mas não conseguia resolver seus próprios problemas, até que um dia,furiosas por terem sido desprezadas, um grupo de mulheres selvagens chamadas Mênades caíram sobre ele, frenéticas, atirando dardos. Os dardos de nada valiam contra a música do lirista, mas elas, abafando sua música com gritos, conseguiram atingi-lo e o mataram. Depois despedaçaram seu corpo e jogaram sua cabeça cortada no rio Hebro, e ela flutuou, ainda cantando, "Eurídice! Eurídice!"
Chorando, as nove musas reuniram seus pedaços e os enterraram no monte Olimpo. Dizem que, desde então, os rouxinóis das proximidades cantaram mais docemente que os outros. Pois Orfeu, na morte, se uniu à sua amada Eurídice.
Quanto às Mênades, que tão cruelmente mataram Orfeu, os deuses não lhes concederam a misericórdia da morte. Quando elas bateram os pés na terra, em triunfo, sentiram seus dedos se espicharem e entrarem no solo. Quanto mais tentavam tirá-los, mais profundamente eles se enraizavam. Suas pernas se tornaram madeira pesada, e também seus corpos, até que elas se transformaram em carvalhos silenciosos. E assim permaneceram pelos anos, batidas pelos ventos furiosos que antes se emocionavam ao som da lira de Orfeu, até que por fim seus troncos mortos e vazios caíram ao chão.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

HISTÓRIA DE SÃO JORGE


Guerreiro originário da Capadócia e militar do Império Romano ao tempo do imperador Diocleciano, Jorge converteu-se ao cristianismo e não agüentou assistir calado às perseguições ordenadas pelo imperador. Foi morto na Palestina no dia 23 de abril de 303. Ele teria sido vítima da perseguição de Diocleciano, sendo torturado e decapitado em Nicomédia, tudo devido à sua fé cristã.
A imagem de todos conhecida, do cavaleiro que luta contra o dragão, foi difundida na Idade Média. Está relacionada às diversas lendas criadas a seu respeito e contada de várias maneiras em suas muitas paixões. Iconograficamente, São Jorge é representado como um jovem imberbe, de armadura, tanto em pé como em um cavalo branco com uma cruz vermelha. Com a reforma do calendário litúrgico, realizada pelo papa Paulo VI, em maio de 1969, tornou-se opcional a observância do seu dia festivo. Embora muitos ainda suspeitem da veracidade de sua história, a Igreja Católica reconhece a autenticidade do culto ao santo. O culto do santo chegou ao Brasil com os portugueses. Em 1387, Dom João I já decretara a obrigatoriedade de sua imagem nas procissões de Corpus Christi. O Sport Clube Corinthians Paulista foi outra grande contribuição para a popularização de São Jorge, primeiro no Estado de São Paulo e depois no País, ao escolher o santo como seu padroeiro e protetor, em 1910.
A quantidade de milagres atribuídos a São Jorge é imensa. Segundo a tradição, ele defende e favorece a todos os que a ele recorrem com fé e devoção, vencendo batalhas e demandas, questões complicadas, perseguições, injustiças, disputas e desentendimentos.


♦ São Jorge e a morte do dragão
A imagem conhecida de todos, do cavaleiro que luta contra o dragão, está relacionada às lendas criadas a partir da Idade Média. Há uma grande variedade de histórias relacionadas a São Jorge. O relato e a imagem de todos conhecidos, do cavaleiro que luta contra o dragão, começaram a ser difundidos na Idade Média . A imagem atual do santo, sentado em um cavalo com uma lança que atravessa um dragão, está relacionada às diversas lendas criadas a seu respeito, contadas de várias maneiras em suas muitas paixões. A versão mais corrente dá conta que um horrível dragão saía de vez em quando das profundezas de um lago e atirava fogo contra os muros de uma longínqua cidade do Oriente, trazendo morte com seu mortífero hálito. Para não destruir toda a cidade, o dragão exigia regularmente que lhe entregassem jovens mulheres para serem devoradas. Um dia coube à filha do Rei ser oferecida em comida ao monstro. O Monarca, que nada pôde fazer para evitar esse horrível destino da tenra filhinha, acompanhou-a com lágrimas até às margens do lago. A princesa parecia irremediavelmente destinada a um fim atroz, quando de repente apareceu um corajoso cavaleiro vindo da Capadócia, montado em um cavalo branco, São Jorge. Destemidamente, enfrentou as perigosas labaredas de fogo que saíam da boca do dragão e as venenosas nuvens de fumaça de enxofre que eram expelidas pelas narinas do monstro. Após um duro combate, finalmente São Jorge venceu o terrível dragão, com sua espada de ouro e sua lança de aço. O misterioso cavaleiro assegurou ao povo que tinha vindo, em nome de Cristo, para vencer o dragão. Eles deviam converter-se e ser batizados. Para alguns, o dragão (o demônio) simbolizaria a idolatria destruída com as armas da Fé. Já a donzela que o santo defendeu, representaria a província da qual ele extirpou as heresias. A relação entre o santo e a lua viria de uma lenda antiga que acabou virando crença para muitos. Diz a tradição que as manchas apresentadas pela lua representam o milagroso santo e sua espada pronto para defender aqueles que buscam sua ajuda.

terça-feira, 20 de abril de 2010

LÚTHIEN TINÚVIEL


Lúthien nasceu da união entre Thingol, um Elfo e de Melian, uma Maia. Diz-se que era a mais bela de todos os Filhos de Eru, e era a Princesa de Doriath. Certa vez, enquanto dançava e cantava nos bosques de Doriath, encontrou Beren, um mortal que lá vagava depois de ter enfrentado duras provações. Ele então ficou estático, e ela fugiu dele, mas voltou. E ele então chamou-a de Tinúviel, que significa Rouxinol, pela beleza de seu canto. O pai dela, Thingol, não gostou nada do relacionamento dos dois, inclusive ofendendo Beren. Ele então ofereceu uma condição para que Beren conseguisse a mão de sua filha. Ele deveria resgatar uma Silmaril da coroa de Morgoth, o Senhor do Escuro, do qual Sauron, aquele que aterrorizou a Terceira Era, era apenas um servo. Essa tarefa era quase impossível, mas ele partiu assim mesmo.
Lúthien foi decisiva nessa missão, e o ápice de sua coragem se deu quando ela chegou aos portões de Angband, onde pôs para dormir o lobo Carcharoth, e o casal chegou diante do trono de Morgoth. Lá, Lúthien cantou para Morgoth, e ele dormiu, sonhando com a escuridão de antes do mundo. E então Beren conseguiu resgatar uma Silmaril de sua coroa. Quando chegaram aos portões de Angband, foram surpreendidos por Carcharoth, que acabou por abocanhar a mão de Beren, que segurava a silmaril. Ali mesmo, Lúthien salva Beren da ferida venenosa de Carcharoth, e os dois conseguem escapar e voltar para Doriath, porém sem a silmaril. Após a volta deles, é organizado em Doriath uma caçada a Carcharoth, que estava enloquecido, pois em suas entranhas queimava o silmaril. Durante a caçada, Beren acaba sendo ferido mortalmente pelo lobo, e Huan e Carcharoth travam um combate, no qual Huan acaba matando o lobo e sai ferido. E ali mesmo, nas florestas de Doriath, Huan e Beren acabam perecendo. Lúthien então pediu que Beren a esperasse nos Palácios de Mandos, onde aguardam os espíritos dos mortos para serem julgados. Lúthien então morreu e passou para os Palácios de Mandos, mas não parou nos locais designados aos Elfos, e foi diretamente a Mandos, o Juíz dos Mortos. Lá ela cantou uma canção, "a mais bela canção jamais criada em palavras", e nela ela colocou todo o pesar de humanos e elfos. Mandos era conhecido por ser um tanto impiedoso, e jamais se comover, mas, como é dito em O Silmarillion, "enquanto estava ajoelhada diante dele, suas lágrimas caíram sobre os pés de Mandos como chuva sobre as pedras. E Mandos se comoveu, ele, que nunca se comovera desse modo até então, nem depois." Mandos então consultou Manwë, rei dos Valar e de Arda, e ele deu duas opções para Lúthien: ou ela retornava à vida imortal para viver só em Aman, ou ela voltava à Terra-média como mortal, junto com Beren, e foi essa a opção que ela escolheu. Lúthien e Beren passaram a viver na Terra-média uma vida reclusa, evitando qualquer contato com homens,elfos ou anões. Tiveram um filho, chamado de Dior Eluchíl.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

AGLAIA


Na mitologia grega, Aglaia (em grego antigo Ἀγλαΐα, ‘a resplandecente’, ‘a que brilha’, ‘a esplendorosa’, ‘a esplêndida’) era a máis jovem e bela das trêis Cárites. Simbolizava a inteligência, o poder criativo e a intuição do intelecto.
Era filha, como suas irmãs Eufrósine e Talía (as Graças), de Zeus e da oceânide Eurínome.
Foi esposa de Hefesto, com quem segundo a tradição órfica foi mãe de:
Eucleia (Ευκλεια), deusa da boa reputação e a glória
Eufeme (Ευφημη), deusa do correto discurso
Eutenia (Ευθηνια), deusa da prosperidade e a plenitude
Filofrósine (Φιλοφροσυνη), deusa da amabilidade e a bienvenida

sábado, 17 de abril de 2010

DEUSA MORGANA, MORGA OU MORGEN


Morgan ficou conhecida mundialmente com o livro "As Brumas de Avalon" como Morgana, a meia-irmã do Rei Arthur. Originalmente, ela era uma deusa "escura", que regia as Ilhas dos Mortos e presidia a morte e o renascimento dos heróis mortos em combates.Em várias línguas celtas, "mor" significava mar, sendo os espíritos das águas chamados de Morgens. A mais famosa deusa do mar recebeu o título Le Fay - A Fada. Na mitologia galesa, Morgan era considerada a Rainha de Avalon, o mundo subterrâneo dos mortos para onde ela levou Arthur após seu desaparecimento deste mundo. Em outras lendas, Morgan pode ser maga ou curadora, que vivia com suas oito irmãs na Ilha de Avalon ou ainda um aspecto da deusa da morte Morrighan.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

MUSAS


As musas eram nove deusas das artes e ciências na mitologia grega. Eram filhas de Zeus, o rei dos deuses, e de Mnemosine, a deusa da memória. Cada musa protegia uma certa arte ou ciência. Viviam no Monte Olimpo com seu líder, o deus Apolo. Com ele permaneciam jovens e belas eternamente, e com ele aprenderam a cantar. Podiam ver o futuro, o que poucos deuses podiam fazer, tinham também o dom de banir toda tristeza e dor. As musas tinham vozes agradáveis e melódicas e freqüentemente cantavam em coro. Os primeiros escritores e artistas gregos pediam inspiração às musas antes de começar a trabalhar. Qualquer uma delas podia ser invocada, apesar de cada uma proteger uma arte ou ciência especial. Musa é uma palavra que vem do grego "mousa"; dela derivam museu que, originalmente significa "templo das musas", e música que significa "arte das musas


♦ Calíope: considerada a chefe das musas, é a deusa da poesia épica. Algumas vezes é retratada carregando uma tábua de escrever. Calíope sabia tocar qualquer instrumento.

♦ Clio: deusa da história, seu símbolo é um rolo de pergaminho e sempre carrega uma cesta com livros. É creditada a ela a introdução do alfabeto fenício na Grécia.

♦ Erato: deusa da poesia de amor; seu símbolo é a lira.

♦ Euterpe: deusa da música e da poesia lírica, seu símbolo é a flauta. Dizem que foi ela que inventou a flauta e outros instrumentos de sopro.

♦ Melpômene: deusa da tragédia; seu símbolo, uma máscara trágica e usa botas como os antigos atores de dramas.

♦ Polímnia: deusa da poesia sacra e dos hinos; seu símbolo é um véu e é sempre retratada com um semblante sério e pensativo.

♦ Terpsícore: deusa da dança, seu símbolo é uma lira ou címbalos. Inventou a dança, usa uma coroa de louros e está sempre carregando um instrumento musical em suas mãos.

♦ Thalia: deusa da comédia, seu símbolo é uma máscara cômica.

♦ Urania: deusa da astronomia, seu símbolo, um globo e um par de compassos

quinta-feira, 15 de abril de 2010

DEUSA MNEMÓSINE


DEUSA GREGA DA MEMÓRIA

Mnemósine, a deusa grega da memória, era considerada uma das mais poderosas deusas de seu tempo. Afinal de contas, alguns acreditam que a memórias é uma dádiva que nos distingue de outras criaturas no mundo animal. É a dádiva que nos permite ter a razão, prever e antecipar acontecimentos, é a base do inicio da civilização.Infelizmente, a deusa da memória é raramente lembrada, se evaporou no tempo. Quando Mnemósine é lembrada é geralmente no contexto dela ser a mãe das musas, apesar de todo o reconhecimento de que sem memória a arte religiosa das Musas nunca seria possível.Mnemósine era uma Titânica, filha da primeira geração das divindades na Grécia. Seus pais eram o imperador Cronus e a deusa Gaia. Mnemósine é geralmente vista em pinturas com um cabelo sedutore castanho. Existe algumas histórias sobre ela mesmo ela sendo frequentemente mencionada pelos poetas antigos que falam sobre seu maravilhoso dom natural para humanidade. A Deusa Mnemósine é as vezes citada como sendo a primeira filósofa, seu dom era o poder da razão. Foi dada a ela a responsabilidade de dar nome a todos os objetos, e por fazer isto deu aos humanos os meios para o diálogo e conversação. O poder de memorizar e de lembrar foram também para sua santificação. Não confunda. Memória era o que tinha de mais importante no tempo de Mnemósine. Muito antes a invenção do alfabeto e da escrita, era crucial para o bem estar de um individuo ou a sociedade que tinha que contar somente com uma história horal. Além de, nós não estarmos falando sobre memorizar listas de compras ou compromissos aqui. A memória de Mnemósine era muito mais que isto, era a memória dos imperadores e a energia do universo, o ciclo da vida, a memória de como viver no mundo. Os antigos acreditavam que quando um morria e cruzava o submundo era dada a chance a outro. . . se beber água do rio do esquecimento você esqueceria todas as dores e os terrores de sua vida anterior (e com eles, as lições que eles trouxeram), ou se bebesse a bebida de Mnemósine, a mola da memória. Aqueles que escolhiam esquecer tinham que renascer, para retornar a terra para aprender as lições que eles precisavam. Aqueles que escolhiam lembrar eram enviados aos campos elisios onde eles passariam a eternidade em conforto e paz. A estima do qual a memória era guardada era feita no inicio dos rituais gnósticos antigos, que era solicitada para consulta com um oráculo.
Antes de ser trazida ao oráculo, iniciantes eram levados a u lugar com duas piscinas e deitados um ao lado do outro. Eles eram instruidos a beber a água da piscina do esquecimento, a Deusa do Esquecimento, de maneira que eles pudessem esquecer a vida anterior.
Então eles era levados a mola de Mnemósine para beber então eles lembrariam tudo o que eles estavam prestes a conhecer do oráculo. O iniciante seria então ser enterrado vivo por alguns dias (colocado em isolamento) em uma tumba do deus da Terra, para esperar a chegada do oráculo. Se o iniciante tivesse sido bem preparado e fosse merecedor, os mistérios da vida seriam ditos a le pelo oráculo. E quando ele fosse trazido de volta ao mundo vivo, os sacerdotes o colocaria em um lugar especial, chamado o trono de Mnemósine. Enquanto estivesse sentado la, Ele lembraria e diria a todos o que ele tinha aprendido la embaixo.
Uma importante Deusa, Mnemósine é muito lembrada hoje em dia como a mãe das, a nona Deusa Grega do qual a função foi inspirar poetas e músicos e a promover a arte e as ciências.
Depois de Zeus conduzir a Guerra contra os Titans e se estabelecer como o líder dos Olímpios, Ele temia que, mesmo que ele pudesse ser imortal, suas grandes vitórias e decisões poderiam logo serem esquecidas.
Por desejar uma maneira de preserver a memória de seus feitos, ele se vestiu como um pastor e foi encontrar Mnemósine. Eles dormiram juntos por nove noites antes dele retornar ao Monte Olimpo. (A proósito , Zeus ainda era solteiro então este não foi um de seus romances extraconjugais).

quarta-feira, 14 de abril de 2010

VENTOS


Na mitologia grega, os ventos eram 9 deuses responsáveis pelo vento. Éolo,, deus dos ventos, comandava todos os ventos; tanto as brisas leves quanto as piores tempestades. A cada um dos outros deuses era atribuído uma direção cardinal. Em especial a genealogia dos Quatro Grandes Ventos é controversa, por vezes são colocados como titãs, portanto filhos de Urano, o céu e Gaia, a terra. Entretanto existem outras descrições.



♦ OS QUATROS GRANDES VENTOS:

Por vezes 4 deuses do vento aparecem como sendo os principais, sendo eles:

Bóreas (N), o vento norte, frio e violento;
Zéfiro (O), o vento oeste, suave e agradável;
Eurus (L), o vento leste, criador de tempestades;
Nótus (S), o vento sul, quente e formador de nuvens




DEUSES DOS VENTOS MENORES:

Kaikias (NE), o vento nordeste;
Apeliotes (SE), o vento sudeste;
Lips (SO), o vento sudoeste;
Siroco (NO), o vento noroeste;

terça-feira, 13 de abril de 2010

GRAÇAS


As Graças (Cárites na Mitologia Grega) são as deusas da dança, dos modos e da graça do amor, são seguidoras de Vênus e dançarinas do Olimpo.
Apesar de pouco relevantes na mitologia greco-romana, a partir do Renascimento as Graças se tornaram símbolo da idílica harmonia do mundo clássico.
Graças, nome latino das Cárites gregas, eram as deusas da fertilidade, do encantamento, da beleza e da amizade. Ao que parece seu culto se iniciou na Beócia, onde eram consideradas deusas da vegetação. O nome de cada uma delas varia nas diferentes lendas. Na Ilíada de Homero aparece uma só Cárite, esposa do deus Hefesto.
Existem variações regionais, sendo que o trio mais freqüente é:
Aglaia - a claridade;
Tália - a que faz brotar flores;
Eufrosina - o sentido da alegria;
Eram filhas de Zeus e Hera, segundo umas versões, e de Zeus e da deusa Eurínome, segundo outras.
Por sua condição de deusas da beleza, eram associadas com Afrodite, deusa do amor. Também se identificavam com as primitivas musas, em virtude de sua predileção pelas danças corais e pela música.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

MINOTAURO


Na Mitologia grega, o Minotauro era uma criatura meio homem e meio touro. Ele morava no Labirinto, que foi elaborado e construído por Dédalo, a pedido do rei Minos, de Creta, para manter o Minotauro por lá, bem longe do povo de Creta. O Minotauro foi eventualmente morto por Teseu.
Minotauro é o grego para Touro de Minos. O touro também era conhecido como Asterião (ou Astérios), nome compartilhado com o pai adotivo de Minos.

O Minotauro tinha corpo de homem e a cabeça de touro e garras de leão. Era uma criatura selvagem, e Minos, após receber um conselho do Oráculo de Delfos, mandou Dédalo construir um labirinto gigante para conter o Minotauro. Este foi localizado sob o palácio de Minos em Cnossos. Porém, ocorreu que Androceu, filho de Minos, foi morto pelos atenienses, que invejaram suas vitórias no festival panatinaico. Ele então ordenou que sete jovens e sete damas atenienses fossem enviados anualmente para serem devorados pelo Minotauro. Quando o terceiro sacrifício veio, Teseu voluntariou-se para ir e matar o monstro. Ariadne, filha de Minos, apaixonou-se por Teseu e o ajudou entregando-lhe uma bola de linha de costura para que ele pudesse sair do labirinto. Teseu matou o Minotauro com uma espada mágica que Ariadne havia lhe dado e liderou os outros atenienses para fora do labirinto. Minos, bravo por Teseu ter conseguido escapar, aprisionou Dédalo e o filho deste, Ícaro, no labirinto. Eles conseguiram escapar construindo dois pares de asas para si mesmos usando penas e cera de abelha para grudá-las. Ícaro ficou tão encantado que voou cada vez mais alto, chegando perto do Sol, o que fez derreter a cera e provocou sua queda mortal sobre o que hoje é o mar Egeu.
A origem da lenda do minotauro pode estar relacionada à importância do touro no ritual minoano. Os prédios minoanos eram enfeitados com chifres de touro e as tampas das ampulhetas eram revestidas com o couro do touro. Afrescos antigos mostram jovens minoanos saltando sobre chifres de touros, como um tipo de esporte.
Algumas vezes o Minotauro é representado como um touro com torso humano ao invés da cabeça, como uma versão taurina do Centauro

sábado, 10 de abril de 2010

LENDA DAS AMAZONAS


Contam os índios que estas guerreiras teriam atacado a esquadra hispânica. Elas eram bem altas, brancas, cabelos compridos dispostos em tranças dobradas no topo da cabeça – descrição feita pelo Frei Gaspar de Carnival, também escrivão da frota.
O confronto entre os espanhóis e as Amazonas foi supostamente uma luta feroz, a qual teve como cenário a foz do rio Nhamundá – localizada na fronteira entre o Pará e o Amazonas. Os europeus foram surpreendidos pelo ataque de inúmeras e belas combatentes desnudas, conduzindo tão somente em suas mãos arcos e flechas. Eles foram assim prontamente derrotados pelas mulheres, pondo-se rapidamente em fuga.
No caminho os espanhóis encontraram um indígena, que lhes contou a história das guerreiras. Segundo o relato do nativo, havia pelo menos setenta tribos de Icamiabas só naquele território. Suas aldeias eram edificadas com pedras, conectadas aos povoados por caminhos que elas cercavam de ponta a ponta, cobrando uma espécie de pedágio dos que atravessavam estas estradas. Elas eram lideradas por uma cunhã virgem, sem contato com o sexo masculino.
Quando, porém, chegava o período de reprodução, as Amazonas capturavam índios de tribos por elas subjugadas. Ao engravidar, sinalizavam seus parceiros e, se nascia um curumim ou menino, elas entregavam a criança aos pais; do contrário, elas ficavam com as meninas, e presenteavam o genitor com um talismã verde conhecido como Muiraquitã, similar ao sapo utilizado nos rituais lunares.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

LENDA DE NARCISO


Ele estava lá, belo, esplêndido. Os seus olhos grandes, negros, fixos na água do lago. Sua imagem era tudo o que ele queria ver, colorida de arte implícita, vontade de um deus, um ser supremo, um artista insatisfeito. O mundo todo estava no lago: corpos e fantasmas. Do lado de fora, o vazio pastoso, escorregadio. Real, apenas seu corpo, nu e perfeito, e ele o desejava, como nunca desejou nada na vida. Queria tocar aquela imagem no fundo do lago, por que ela era só sua, para que ninguém mais a desejasse ou a tocasse. Vieram os pássaros e Narciso se levantou esentia medo, mas a paixão era maior. Recordou-se do seu destino: filho de um deus, deveria ser um semideus. Mas era vítima de um castigo, com a beleza dos deuses e o destino cruel dos homens: Amado, admirado e mortal! Sua mãe, a mais bela, desaparecera no tempo, tomada pelo remorso, pela paixão, envelhecida e solitária. Mas vivera sua infância ao lado dela e fora livre. Adolescente, compreendeu o seu destino: era o ser mais perfeito da aldeia e tantos o amavam, quanto tantos o odiavam. Descobriu que era fruto de um amor proibido, da paixão entre um deus e uma jovem aldeiã. Naquele dia, caminhou sem rumo por um longo tempo e, cansado, saciou a sede no lago, Deparou-se com a sua imagem e passou, ali, o resto do dia, admirando-se. Isolou-se de todos. Deixava sua casa pela manhã e só voltava à noite. As jovens da aldeia uniam-se em pequenos grupos e, escondidas entre as folhagens, admiravam-no a banhar-se nas águas do lago. Voltavam para casa suspirando e indagavam-se sobre qual dentre elas seria, um dia, a escolhida dele. Narciso sabia que estavam a vê-lo e sentia prazer em se mostrar para elas. “As pessoas envelhecem - pensou olhando os anciãos da aldeia - e a beleza se vai para sempre”. Novamente seu espírito se conturbou e andou, por um longo tempo, ainda mais taciturno, até que um dia sua mãe lhe disse que seu pai a visitara e anunciara-lhe que estava a negociar com Zeus a possibilidade de torna-lo imortal. Narciso voltou a sorrir e viveu tempos de glória em que todos à sua volta sentiram a sua felicidade. Ele acreditou, firmemente, que seu pai conseguiria a imortalidade que ele tanto desejava e, no lago, tinha longas conversas com a sua imagem refletida. Um dia, numa tarde suave, estava de pé, às margens do lago e sentiu uma presença atrás de si. Virou-se, imaginando que fosse uma das jovens da aldeia. Mas era um ser diferente, tudo nele era perfeito, transmitia-lhe paz e uma sensação jamais sentida antes. Compreendeu que ali estava seu pai e sabia que ele viera lhe trazer a notícia da imortalidade. Passaram o resto da tarde juntos e Narciso soube como era a vida no Olimpo: entediante, em constante disputa pelo poder, eterna, cansativa, e descobriu, quando a noite já descia, que continuaria mortal. Seu pai abraçou-o e se foi, dizendo-lhe que aquela era a única vez que estariam juntos, por ordem de Zeus. Narciso odiou Zeus, como nunca havia odiado nada na vida; tornou-se quieto, desprezando a todos. O tempo passou e, um dia, sua mãe, triste e desiludida, suspirou em seus braços. Levou-a para a colina, na parte mais alta do sopé do Monte Olimpo, cavou uma cova e lá depositou seu corpo em protesto a Zeus. Durante muitas noites, sonhou com as guerras instigadas pelos habitantes do Olimpo e a imagem de um deus implacável rondou seu sono como uma sombra pesada. Mas, quando a luz do dia despontava, voltava para o lago e deleitava-se com a sua imagem, amiga fiel e indelével. Certa manhã foi para o lago e as moças o seguiram. Em frente à margem livrou-sedos trajes, e as jovens suspiraram. Olhou para trás e encontrou os olhares furtivos que o admiravam e elas fugiram envergonhadas. Olhou a água pura e divagou sobre a existência. Concluiu que tudo é um sonho, água, trépidas emoções e vadias interlocuções perdidas nos desejos imunes e secretos. Viu todos os seres humanos vagando na água, incólumes, extasiados; viu a vida nascendo da água e os seres, todos sublimes e perfeitos, nascendo da água, contorcendo-se, gemendo com o prazer que vem das entranhas da terra e penetra as entranhas do ser humano. E a sua imagem era tudo. Tudo havia se passado, as lembranças terminadas, o lago o chamava, pois lá estava sua imagem, sua maior paixão. Mergulhou. Um mergulho profundo em busca da imortalidade e o lago se fechou, num redemoinho imenso e um brilho ofuscante desceu do céu. As jovens, que voltavam para casa, viram o céu mudar de cor e ouviram uma espécie de música vinda da direção do lago. Decidiram retornar e lá não mais viram Narciso, somente suas roupas sobre a relva. Mas a estranha melodia continuava do meio do lago e elas sentaram-se e choraram, pois compreenderam que não mais veriam Narciso. Quando a melodia parou, formou-se um pequeno círculo na água e, do centro dele, brotou uma flor, de incomparável beleza e aquelas jovens que ali estavam batizaram-na de a Flor de Narciso. Contudo, essa flor brotou em todos os lagos do mundo e passou a se chamar simplesmente Narciso.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

LENDA DO ALECRIM


Quando Maria fugiu para o Egito, levando no colo o menino Jesus, as flores do caminho iam se abrindo à medida que a sagrada família passava por elas. O lilás ergueu seus galhos orgulhosos e emplumados, o lírio abriu seu cálice. O alecrim, sem pétalas nem beleza, entristeceu lamentando não poder agradar o menino.
Cansada, Maria parou à beira do rio e, enquanto a criança dormia, lavou suas roupinhas. Em seguida, olhou a seu redor, procurando um lugar para estendê-las. “O lírio quebrará sob o peso, e o lilás é alto demais”. Colocou-as então sobre o alecrim e ele suspirou de alegria, agradeceu de coração a nova oportunidade e as sustentou ao sol durante toda a manhã. “Obrigada, gentil alecrim” – disse Maria. “Daqui por diante ostentarás flores azuis para recordarem o manto azul que estou usando. E não apenas flores te dou em agradecimento, mas todos os galhos que sustentaram as roupas do pequeno Jesus, serão aromáticos. Eu abençôo folha, caule e flor, que a partir deste instante terão aroma de santidade e emanarão alegria.”
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quarta-feira, 7 de abril de 2010

TRISTÃO E ISOLDA


A popularidade da história de Tristão e Isolda foi conseguida graças a Maria da França, que escrevia versos sobre histórias de cavalaria já conhecidas ou que ainda corriam entre os contadores de histórias.A história de Tristão e Isolda passa-se na Cornualha, onde Marco é Rei. Tristão não era famoso pela sua habilidade como lutador, mas tinha grande agilidade física. Era também um harpista.A história de Tristão é marcada por tragédias, desde a morte de sua mãe quando este nasceu, à morte do pai durante uma batalha onde perdeu o reino de Lionesse. Recebeu o nome de Tristão e foi criado por um cavaleiro como se fosse seu filho, Tristão desconhece sua origem e o seu parentesco com Marco, seu tio.Enquanto criança, a tragédia continua a marcá-lo quando, por acidente, mata um outro menino durante uma briga. Foi levado então para Bretanha a fim de ter uma educação de cavaleiro e um dia recuperar o seu trono, Tristão acaba preso num navio muçulmano, do qual, no entanto, consegue fugir, tendo indo parar à costa da Cornualha.

Permaneceu na corte do rei Marco, sem revelar que era seu sobrinho, foi então que a Irlanda resolveu cobrar um antigo tributo à Cornualha que poderia ser substituído por uma luta entre membros da família real da Cornualha. Tristão oferece-se para lutar contra Morolt. Venceu a luta mas foi ferido pela espada envenenada de Morolt tendo sido colocado num barco sem remos com a sua harpa para ser curado pela rainha da Irlanda. Durante a sua permanência na Irlanda, disfarçado com o nome de Tãotris, acaba por se apaixonar pela princesa Isolda, que tratava dele.Entretanto Tristão, que estava na Cornualha, descobre que Isolda estava prometida a Marco e Tristão retorna à Irlanda para trazê-la de volta.Na viagem de regresso, bebem um filtro do amor que a criada de Isolda havia preparado para a noite de núpcias da princesa com Marco. Uma paixão louca toma conta de Tristão e Isolda que, quando chegam a Cornualha, já são amantes. Começa então o débil, e interessante relato do casamento de Isolda com o desconfiado Marco e a continuação da sua aventura com Tristão.

Tristão é descoberto e foge para a Bretanha, onde se casa com uma princesa só porque esta também se chamava Isolda (Isolda das Mãos Brancas), acabando por não consumar o casamento. Quando está prestes a morrer por causa de uma infecção causada por uma seta envenenada, Tristão manda uma mensagem, pedindo a Isolda da Irlanda que viesse ter com ele, e deu ordens para que, no retorno do barco, colocassem velas brancas se a trouxessem e negras se ela não viesse.Quando as velas brancas são vistas a aproximarem-se, sua esposa Isolda diz que as velas são negras. Amargurado, Tristão morre e Isolda da Irlanda chega para morrer ao lado dele

terça-feira, 6 de abril de 2010

O POÇO DAS VIOLETAS (LENDA JAPONESA)


Pela abundância de cerejeiras na primavera e por ter sido cenário de batalhas sangrentas ao longo da história. Ao pé da montanha, fica o penhasco Shimizu, apelidado de poço das violetas, por estar cheio de flores.
Há muitos e muitos anos, Hime, uma bela princesa de 16 anos, filha de Asano Zembei, o senhor feudal da região, chegou ao vale, acompanhada de suas damas para colher flores campestres.
Quando Hime esticou sua mão para colher as violetas roxas, uma grande serpente da montanha surgiu entre as plantas, fazendo-a gritar e desmaiar de susto.
Matsu, uma das acompanhantes, ouviu o grito da princesa e, ao vê-la desmaiada, constatou que uma serpente verde estava enrolada ao lado de sua cabeça. Instintivamente, atirou seu cesto de flores na serpente, que fugiu, deslizando pela relva.
As meninas esfregaram as mãos da princesinha e tentaram recuperar seus sentidos. Porém, ela foi ficando mais pálida.
Nesse momento, ouviram uma voz:
– Não se desesperem. Posso ajudar a princesinha, se me permitirem.
Quando elas levantaram as cabeças, viram um belo jovem vestido como onmyoji (mestre do Ying e Yang em chinês).
– Parece um tennin (anjo celeste) – comentou baixinho uma das meninas.
O jovem tomou o pulso da princesa. No pé esquerdo, encontrou marcas das presas da serpente. Tirou do bolso um frasco com um remédio que, com a ajuda de Matsu, fez a Princesinha beber.
Algum tempo depois, Hime despertou e, aos poucos, foi ficando boa.
– Graças ao seu medicamento, estou salva. Posso saber o seu nome?
O curandeiro não respondeu, mas deu um sorriso de satisfação e afastou-se até desaparecer nas névoas da primavera.
No palácio e sabendo do ocorrido, os pais de Hime ficaram satisfeitos pela recuperação da filha. Nos quatro dias que se seguiram, Hime recuperou a saúde. Mas, no quinto dia, ficou acamada. Não conseguia dormir, não tinha vontade de falar e foi enfraquecendo dia a dia.
Asano Zembei e sua esposa fizeram de tudo para salvar a filha. Naquele clima de lamúrias Matsu pediu audiência com o senhor feudal. Diante das circunstâncias, ele consentiu em ouvi-la.
Matsu contou ao senhor feudal que a doença de Hime não se curava com remédios. Disse que ela estava completamente apaixonada pelo seu jovem benfeitor.
– E quem é esse moço? Qual é o nome dele? – perguntou Asano.
– É um curandeiro jovem, educado, mas não disse seu nome. Deve ter nascido nas classes sociais mais baixas. A classe dos párias, dos etas. Seu nome deve ser Yoshisawa, estava escrito no frasco de remédio que ele deu à Princesinha.
A mãe de Hime sugeriu ao marido dizer à filha que entrevistariam o moço como pretendente à sua mão em casamento.
– Sabemos que esse casamento é impossível. Porém, devemos guardar segredo e ganhar tempo para que ela se recupere. Isso vai devolver as energias a nossa filha!
Hime soube por sua mãe que seu pai entrevistaria seu amado como seu pretendente e sua vida voltou ao normal. Então, ela foi à sala de audiências do palácio.
– Minha querida – disse Asano – é impossível sua união com seu amado. Embora ele seja um moço de excelente qualidade, tem origem eta. A partir de hoje, o nome dele não deve ser mencionado.
Na manhã seguinte, Hime havia desaparecido. Três dias depois, encontraram seu corpo coberto pelas violetas do vale. Inconsolável, Yoshisawa, atirou-se do penhasco Shimizu

segunda-feira, 5 de abril de 2010

ORDEM DOS TEMPLÁRIOS


A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão (em latim "Ordo Pauperum Commilitonum Christi Templique Salominici"), mais conhecida como Ordem dos Templários, Ordem do Templo (em francês "Ordre du Temple" ou "Les Templiers") ou Cavaleiros Templários (algumas vezes chamados de: Cavaleiros de Cristo, Cavaleiros do Templo, Pobres Cavaleiros, etc). Foi uma das mais famosas Ordens Militares de Cavalaria. A organização existiu por cerca de dois séculos na Idade Média, fundada no rescaldo da Primeira Cruzada de 1096, com o propósito original de proteger os cristãos que voltaram a fazer a peregrinação a Jerusalém após a sua conquista.
Os seus membros fizeram voto de pobreza e castidade para se tornarem monges. Usavam seus característicos mantos brancos com a cruz vermelha de malta, e seu símbolo passou a ser um cavalo montado por dois cavaleiros. Em decorrência do local de sua sede (a mesquita Al-Aqsa no cume do monte onde existira o Templo de Salomão em Jerusalém) e do voto de pobreza e da fé em Cristo surgiu o nome "Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão".
O sucesso dos Templários esteve vinculado ao das Cruzadas. Quando a Terra Santa foi perdida, o apoio à Ordem reduziu-se. Rumores acerca da cerimónia de iniciação secreta dos Templários criaram desconfianças, e o rei Filipe IV de França profundamente endividado com a Ordem, começou a pressionar o Papa Clemente V a tomar medidas contra eles. Em 1307, muitos dos membros da Ordem em França foram detidos e queimados em estacas. Em 1312, o Papa Clemente dissolveu a Ordem. O súbito desaparecimento da maior parte da infra-estrutura europeia da Ordem deu origem a especulações e lendas, que mantém o nome dos Templários vivo até os dias atuais.

sábado, 3 de abril de 2010

DEUSA EOSTRE


O nome Eostre ou Ostara, como também a Deusa é chamada, tem origem anglo-saxã provinda do advérbio ostar que expressa algo como “Sol nascente” ou “Sol que se eleva”, Muitos lugares na Alemanha foram consagrados a ela, como Austerkopp (um rio em Waldeck), Osterstube (uma caverna) e Astenburg.
Eostre estava relacionada à aurora e posteriormente associada à luz crescente da Primavera, momento em que trazia alegria e bênçãos a Terra.
Por ser uma Deusa um tanto obscura, muito do que se sabia sobre ela foi se perdido através dos tempos, e descrições, mitos e informaçõe sobre ela são escassos.
Seu nome e funções têm relação com a Deusa grega Eos, Deusa do Amanhecer na mitologia grega. Alguns historiadores dizem que ela é meramente uma das várias formas de Frigg *deusa indo-européia – esposa de Odin), ou que seu nome seria um epíteto para representar Frigg em seu aspecto jovem e primaveril. Outros pesquisadores a associam à Astarte (Deusa Fenícia) e Ishtar (deusa Babilônica), devido às similaridades em seus respectivos festivais da Primavera.
Dizem as lendas que Eostre tinha uma especial afeição por crianças. Onde quer que ela fosse, elas a seguiam e a Deusa adorava cantar e entretê-las com sua magia.
Um dia, Eostre estava sentada em um jardim com suas tão amadas crianças, quando um amável pássaro voou sobre elas e pousou na mão da Deusa. Ao dizer algumas palavras mágicas, o pássaro se transformou no animal favorito de Eostre, uma lebre. Isto maravilhou as crianças. Com o passar dos meses, elas repararam que a lebre não estava feliz com a transformação, porque não mais podia cantar nem voar.
As crianças pediram a Eostre que revertesse o encantamento. Ela tentou de todas as formas, mas não conseguiu desfazer o encanto. A magia já estava feita e nada poderia revertê-la. Eostre decidiu esperar até que o inverno passasse, pois nesta época seu poder diminuía. Quem sabe quando a Primavera retornasse e ela fosse de novo restituída de seus poderes plenamente pudesse ao menos dar alguns momentos de alegria à lebre, transformando-a novamente em pássaro, nem que fosse por alguns momentos.
A lebre assim permaneceu até que então a Primavera chegou. Nessa época os poderes de Eostre estavam em seu apogeu e ela pôde transformar a lebre em um pássaro novamente, durante algum tempo. Agradecido, o pássaro botou ovos em homenagem a Eostre. Em celebração à sua liberdade e às crianças, que tinham pedido a Eostre que lhe concedesse sua forma original, o pássaro, transformado em lebre novamente, pintou os ovos e os distribuiu pelo mundo.
Para lembrar às pessoas de seu ato tolo de interferir no livre-arbítrio de alguém, Eostre entalhou a figura de uma lebre na lua que pode ser vista até hoje por nós.
Eostre assumiu vários nomes diferentes como Eostra, Eostrae, Eastre, Estre e Austra. É considerada a Deusa da Fertilidade plena e da luz crescente da Primavera.
Seus símbolos são a lebre ou o coelho e os ovos, todos representando a fertilidade e o início de uma nova vida.
A lebre é muito conhecida por seu poder gerador e o ovo sempre esteve associado ao começo da vida. Não são poucos os mitos que nos falam do ovo primordial, que teria sido chocado pela luz do Sol, dando assim vida a tudo o que existe.
Eostre também é uma Deusa da Pureza, da Juventude e da Beleza. Era comum na época da Primavera recolher o orvalho para banhar-se ritualisticamente. Acreditava-se que orvalho colhido nessa época estava impregnado com as energias de purificação e juventude de Eostre, e por isso tinha a virtude de purificar e rejuvenescer.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

OS SETE DONS DO ESPIRITO SANTO


OS SETE DONS DO ESPIRITO SANTO, NOS AJUDAM A ENTENDER, OS PLANOS DE DEUS EM NOSSA VIDA, MAS TAMBÉM NOS CAPACITAM PARA SUPERAR O PERIGO DA INDIFERENÇA, DO MEDO, E PARA AMAR A DEUS COMO PAI. ELES AINDA, ESTIMULAM AOS CRISTÕES A LUTAR POR UM MUNDO MAIS JUSTO E HUMANO E A PERSEVERAR, EM NOME DA FÉ E DA ESPERANÇA, MESMO EM MEIOS A DESAFIOS E DIFICULDADES. ELES RESUMEM TODA A AÇÃO DO ESPIRITO SANTO SOBRE AS PESSOAS, PORÉM SEM A TORNAREM PASSIVAS, INERTES E ACOMODADAS. ALIAS, ACONTECE BEM AO CONTRÁRIO DISSO. O CRISTÃO QUE TOMA CONSCIÊNCIA, QUE ESTÁ IMBUTIDO POR SEUS DONS, TRANSFORMA SUA EXISTÊNCIA, ELEVA SUA ESPIRITUALIDADE E PARTICIPA ATIVAMENTE DO DESENVOLVIMENTO DE SUA COMUNIDADE.


1 - SABEDORIA: LEVA-NOS AO CONHECIMENTO DE DEUS E A BUSCAR OS REAIS VALORES DA EXISTÊNCIA. A PESSOA SÁBIA, É AQUELA QUE PRATICA O BEM, UM CORAÇÃO MISERICORDIOSO E AMA INTENSAMENTE A VIDA


2 - INTELIGÊNCIA: PROPORCIONA A CAPACIDADE DE ENTENDER E COMPREENDER AS VERDADES, REVELADAS NA SAGRADA ESCRITURA E NOS ENSINAMENTOS DA IGREJA. POR EXEMPLO, O ENSINAMENTO DE QUE DEUS É O PAI DE TODOS, E QUE POR MEIO DE JESUS, FILHO DE DEUS, SOMOS TODOS IRMÃOS


3 - CIÊNCIA: É A CAPACIDADE DE DESCOBRIR, INVENTAR, RECRIAR, FORMAS E MANEIRAS DE SALVAR O SER HUMANO E A NATUREZA. SUSCITA ATITUDES DE PARTICIPAÇÃO LUTA E OUSADIA, FRENTE À CULTURA DA MORTE.


4 - CONSELHO - É UM MEIO DE ORIENTAR E AJUDAR A QUEM PRECISA, PERMITINDO-NOS DIALOGAR FRATERNALMENTE, EM FAMÍLIA E NA COMUNIDADE, ACOLHENDO O DIFERENTE QUE VIVE EM NOSSO MEIO. ESSE DOM CAPACITA A ANIMAR OS DESAMPARADOS, A FAZER SORRIR OS QUE SOFREM E UNIR OS SEPARADOS.


5 - FORTALEZA - DÁ AS PESSOAS CORAGEM PARA ENFRENTAR AS DIFICULDADES DA VIDA E DA FÉ. AJUDA OS JOVENS A TER ESPERANÇA NO FUTURO. OS PAIS ASSUMEM COM ALEGRIA SEUS DEVERES, AS LIDERANÇAS A BUSCARAM UMA SOCIEDADE MAIS FRATERNA.


6 - PIEDADE: É O DOM DA INTIMIDADE E DA MÍSTICA. COLOCA-NOS NUMA ATITUDE DE FILHOS BUSCANDO UM DIALOGO PROFUNDO COM DEUS. ACENDE O FOGO DO AMOR A NOSSO SENHOR E A TODOS NOSSOS IRMÃOS


7 - TEMOR A DEUS - TRAZ A CONSCIÊNCIA DE QUANTO O PAI ETERNO NOS MAMA ANTES DE TUDO E DO QUANTO PRECISAMOS CORRESPONDER ESSE AMOR